sábado, 31 de maio de 2014

Top Max: Os 20 Maiores Autores do Batman

por
Corto de Malta

Batman chegou aos 75 anos este ano. Oficialmente a Detective Comics #27 onde o personagem aparece pela primeira vez foi lançada em maio de 1939. Entre outras celebrações o Climax relembra aqueles que foram os principais responsáveis por transformar o personagem numa lenda.

Se tem algo que torna o Batman um personagem único são sem dúvida suas histórias... eis então os grandes nomes por trás delas:


20 - Bob Haney



Na Era de Prata foi um dos mais criativos e ativos roteiristas do Cruzado de Capa. Numa época mais inocente Haney escrevia voltado para um público infantil investindo no lúdico. Assim criou os Novos Titãs e uma história envolvendo os super filhos de Batman e Superman. Foi também o primeiro parceiro criativo de Neal Adams, antes deste revolucionar o personagem junto com Denny O'Neil.





19 - Greg Rucka



Rucka esteve diretamente envolvido nos principais acontecimentos da bat-revistas na maior parte dos anos 2000 e serviu para dar um fôlego aos mesmos roteiristas que vinham se revezando desde os anos 90 em sagas intermináveis. Seu estilo mais elegante e comedido de narrativa (algumas vezes maçante) é bem controverso entre os fãs, mas permeou o personagem em momentos importantes onde o foco passou a ser mais a polícia de Gotham (numa parceria com Ed Brubaker, um roteirista superior que terminou eclipsado) e a nova Batwoman. Pode-se dizer que  o trabalho com o personagem iniciado em Terra de Ninguém chega ao ápice em Fugitivo.





18 - Doug Moench



Moench foi um dos colaboradores mais frequentes das HQs do Morcego nos anos 80 e 90. Nunca conseguiu o destaque que tiveram outros seus contemporâneos e nunca chegou a ser brilhante, mas contribuiu bastante para manter o bom nível do título, sobretudo durante as grandes sagas dos anos 90 ao lado de Chuck Dixon, incluindo a criação do Bane. No entanto, seu maior triunfo ocorreu no universo alternativo da selo Túnel do Tempo (Elseworlds)onde emplacou três minisséries que mostram Batman enfrentando Drácula e sobrevivendo para tornar-se um vampiro nas sequências.






17 - Jim Starlin



Jim Starlin não somente criou um dos momentos mais famosos do personagem ao fazer o Coringa matar o segundo Robin, Jason Todd. Ele também foi o primeiro a "quebrar" Batman no seu ponto mais forte e ao mesmo tempo mais vulnerável: sua mente, influenciando inclusive a fase atual de Scott Snyder. Em O Messias o Diácono Blackfire humilha Batman de um jeito que ninguém havia feito antes e Starlin expõe ao público o lado mais fragilizado da personalidade do Cavaleiro das Trevas. Também criou a Tribo Miagani, citada na Fase Morrison e o KGBesta, levando o confronto dele contra o herói a um momento definitivo para o caráter ambíguo do protagonista.
 



16 - Alan Grant



Querido por uns, detestado por outros, é inegável pra todos o quão marcante foi a passagem de Alan Grant pelo Homem-Morcego. Ele foi provavelmente o mais importante autor na virada dos anos 80 pros 90. Teve momentos brilhantes, como quando criou o Ventríloquo, juntou os quatro Caras- de-Barro, investiu em temas sociais e mostrou grandes encontros de Batman com o Demônio Etrigan. O problema é que também era o campeão das piadas fora de hora nas tramas, sempre tendo uma preferência estranha por colocar o Cavaleiro das Trevas em situações inusitadas de gosto duvidoso, como a famosa cena do herói sendo derrubado por um mendigo sem pernas.





15 - Peter Milligan



Outro autor injustamente pouco comentado, Milligan é mais um daqueles que não mostrou tudo que era capaz no título. Apesar de alguns momentos pouco inspirados - como a primeira incursão do Batman no Brasil - ele criou outros memoráveis, como a melhor história com o Charada de todas, Cavaleiro das Trevas, Cidade das Trevas e toda uma bela fase no começo dos anos 90, injetando uma ousadia não vista desde as passagens de Mike W. Barr e Frank Miller pelo título. Sua visão sobrenatural de Gotham City e do mito do Batman é hipnótica e encontrou eco mesmo anos depois durante a Fase Morrison, vide a referência ao Demônio Barbatos.






14 - Len Wein



Um dos mais importantes autores de Batman desde que Denny O'Neil e Neal Adams reformularam o herói, Wein foi o criador de Lucius Fox e colaborou na fase memorável do fim dos anos 70 de Steve Englehart\Marshall Rogers. Pioneiro na interação romântica entre Bruce Wayne\Batman e Selina Kyle\Mulher Gato - que antes ficava só na insinuação -  foi também o roteirista que talvez mais fundo tenha ido na questão da dualidade, e até rivalidade, entre Bruce Wayne e Batman como duas personalidades distintas e opostas em sua pouco lembrada A Legenda de Batman, a primeira de uma série de obras primas publicadas com o personagem em forma de minissérie nos anos 80.






13  - Chuck Dixon



Imagine um cara que é pau pra toda obra. Esse seria Chuck Dixon, que é um dos homens que mais criou roteiros de histórias em quadrinhos do Batman na história desde que foi colocado lá por Denny O'Neil. Presença marcante em todo o correr dos anos 90, Dixon co-criou o Bane e esteve diretamente envolvido em A Queda do Morcego, Contágio, O Legado do Demônio, Terremoto e Terra de Ninguém, entre tantas outras bat-sagas. Ajudou a dar vida própria a personagens como Dick Grayson, Barbara Gordon e Tim Drake, o terceiro Robin. Mesmo sem nunca ser genial, Dixon manteve um ótimo nível na grande maioria do que escreveu ao apostar sempre na simplicidade.






12 - Gerry Conway



Nos anos 80 Conway teve o mérito de dar continuidade a saga clássica de Englehart\Rogers, que rendeu o melhor momento do clássico vilão Hugo Strange e ajudou a construir definitivamente o crime organizado como uma ameaça tangível em Gotham City. O roteirista oferece um vigor narrativo que vinha trabalhando desde que escrevia o Homem-Aranha na Marvel, sendo capaz de entrelaçar diversas tramas e subtramas cheias de reviravoltas sem nunca perder os ganchos e a dinâmica de cada situação. Posteriormente ainda contribuiu para a mitologia do batverso ao criar Jason Todd, o segundo Robin, e o vilão Crocodilo.





11 - Paul Dini



Embora tenha se destacado inicialmente como roteirista de animações ao lado de Bruce Timm, o trabalho de Dini acabou influenciando as HQs do Morcego. Além de aplicar um estilo noir a narrativa, o escritor fez o inimaginável ao criar uma namorada para o Coringa, a Arlequina. Dini também é até hoje quem melhor trabalhou com o vilão Silêncio de Jeph Loeb em No Coração do Silêncio.

No entanto seu momento mais marcante nas bat-histórias é a lírica graphic novel Batman - Guerra ao Crime com pinturas de Alex Ross tocando num ponto central pouco lembrado: o quanto a fortuna de Bruce Wayne o aproxima e ao mesmo tempo distancia da tragédia causada pelos crimes que ele tenta combater dia após dia?




10 - Alan Moore



Apesar de uma experiência relativamente curta envolvendo Batman, Alan Moore é considerado aquele que marcou definitivamente o relacionamento do Cavaleiro das Trevas com o Coringa, elevando-o a categoria de um dos maiores vilões de todos os tempos. Quando bolou o final de A Piada Mortal - sempre citada como uma das três maiores HQs do Batman - mesmo sem perceber, definiu pra sempre o que seria a estranha e simbiótica relação entre arquiinimigos dos quadrinhos de super-heróis.

E como senão bastasse isso, nos deu uma visão única do Cara de Barro e transformou a personagem Barbara Gordon\Batgirl, ao deixá-la presa a uma cadeira de rodas vítima do Coringa.





9 - Jeph Loeb



Outro autor controverso, Loeb se distingue principalmente pela visão macro que tem do universo do Batman, a qual transmitiu nas maxi-séries O Longo Dia das Bruxas e Vitória Sombria em parceria com Tim Sale. Ou seja, ele basicamente teve a sacada de entrelaçar numa grande trama vários elementos já existentes, mas até então aparentemente excludentes das aventuras do Morcego, como a máfia, os loucos do Asilo Arkham e a relação Bruce Wayne\Selina Kyle, enriquecendo como nunca a HQ.

Além isso, posicionou definitivamente Harvey Dent\Duas Caras como o símbolo máximo da ambiguidade de Gotham, assim como deu a importância devida aos personagens Carmine Falcone e Dick Grayson, o primeiro Robin. Apesar de certos exageros e algumas soluções fáceis em outras HQs, Loeb merece um lugar cativo no panteão dos grandes escritores do Cavaleiro das Trevas. Foi bastante influente na trilogia de Christopher Nolan no cinema.





8 - Archie Goodwin



Tanto como editor - foi responsável por editar os clássicos da revista Um Conto de Batman - quanto como roteirista, Goodwin foi um primeiros a traçar o caminho para tornar Batman um dos heróis mais fantásticos do mundo. É possível que tenha sido Goodwin nos anos 70 quem definiu Batman como um soberbo artista marcial, capaz de derrotar a grande maioria de seus oponentes físicos e aguentar um combate no mano a mano mesmo contra adversários mais qualificados, além de ser dotado de técnicas mortais, ainda que jamais as usasse.

O escritor, criador do Detetive Harvey Bullock, foi o primeiro a aproveitar a revolução causada pela dupla O'Neil\Adams, apostando no mistério e no sobrenatural. Anos depois ainda achou tempo pra escrever grande momentos como a bela graphic novel Gritos na Noite. Goodwin também foi o inspirador, segundo Mark Chiarello, da antologia Batman Preto-e-Branco, talvez o melhor quadrinho já produzido com o Batman, com o qual o autor contribuiu também.





7 - Gardner Fox



Durante a Era de Ouro e a Era de Prata na DC, Gardner Fox era uma espécie de Stan Lee - ou seria Stan Lee o Gardner Fox da Marvel? - já que escrevia várias histórias para vários personagens ao mesmo tempo. Foi ao lado de Jerry Robinson o maior colaborador de Bill Finger nos anos 30 e 40 na construção da mitologia do Homem-Morcego. O criador da Sociedade da Justiça e da Liga da Justiça, idealizou o Batrangue, o Bat-Plano e o famoso Cinto de Utilidades do Batman, além de conceber o primeiro super vilão a cruzar o caminho do herói, o Dr. Morte.

Nos anos 60 regressou as bat-revistas e criou a Batgirl Barbara Gordon. Fox foi pioneiro em administrar quase simultaneamente duas visões diferentes do herói: o vingador solitário e amargo e o super-herói membro da Liga.





6 - Steve Englehart



Englehart criou no fim dos anos 70 para muitos o que é a concepção do Bruce Wayne definitivo. Muito além do disfarce perfeito para a personalidade dominante, Batman, ele ainda é a pessoa real com desejos e frustrações. Além disso, elaborou uma das sagas mais marcantes do personagem e possivelmente a que mais serviu de referências em outras mídias, como os filmes de Tim Burton e Christopher Nolan e os desenhos de Paul Dini\Bruce Timm.

Foi responsável pela criação de Rupert Thorne e Silver St. Cloud, a "mocinha" definitiva do Batman, resgatou Hugo Strange do ostracismo, e estabeleceu de vez o Coringa como um maníaco homicida. Nos anos 2000, após um longo tempo, Englehart retornou ao Batman ao lado de seu fiel parceiro Marshall Rogers e, ao contrário de outros autores, mostrou estar em plena forma criando mais um épico. Basicamente sua grande sacada foi imprimir as histórias um tom de folhetim que ainda não havia na fase O'Neal\Adams.





5 - Frank Miller



Poucos artistas no mundo tiveram seu nome associado a Batman de forma tão intensa quanto Miller. Desde que O'Neil o trouxe para o batverso, oriundo das histórias do Demolidor, ele projetou o Cavaleiro das Trevas para além da mídia HQ de um jeito único e o tornou mais popular do que nunca. O que depõe contra Miller foi ter envelhecido muito mal como criador. Ele criou duas obras primas bastante influentes com o Batman, Ano Um (onde criou Carmine Falcone, o chefão do crime definitivo de Gotham) e O Cavaleiro das Trevas, e fez outras que variaram do razoável ao horroroso.

Porém, a primeira e a última história definitivas do Morcego sempre estarão lá como testemunhos da narrativa arrojada - inspiradas pelo mangá e por Will Eisner -  e da concepção majestosa da dor de um homem tornando-o um mito da noite. E O Cavaleiro das Trevas segue sendo uma das melhores HQs de todos os tempos e um verdadeiro grito de revolta da alma torturada de Batman\Bruce Wayne contra a injustiça do sistema.



 

4 - Mike W. Barr



Não é exagero dizer que ninguém nunca teve coragem para levar Batman tão longe como Mike W. Barr. A prova disso é que muitos dos momentos intensos que você conhece com o herói foram inspirados em idéias originalmente executadas por Barr. Ele influenciou não somente os filmes de Christopher Nolan e as animações de Bruce Timm, mas principalmente os próprios quadrinistas que o sucederam. Como Grant Morrison descreveu, Barr nadou bravamente contra a corrente da sua época que associava o personagem cada vez mais a uma figura quase unilateral de tão sombria. Barr faz um Batman tão ou mais dark do que Miller, porém jamais perde de vista sua humanidade.

Entre tantos momentos icônicos ele redefiniu a figura de Joe Chill, o assassino dos pais de Bruce, e reimaginou completamente o Ceifador da dupla O'Neil\Adams na clássica Ano Dois, uma das melhores bat histórias de todas; elaborou a sequência romântica definitiva do herói com Talia Al Ghul, tendo a ousadia de dar um filho ao Morcego na famosa graphic novel O Filho do Demônio; criou a mais perfeita antítese do Cruzado de Capa, o vilão Espreitador; promoveu o encontro dos dois maiores detetives do mundo: Batman e Sherlock Holmes; bolou a descarga emocional da cena em que Leslie Tompkins desmascara Bruce Wayne em Um Conto de Batman - Devoção; apresentou o primeiro rompimento sério entre o Cavaleiro das Trevas e o Superman (antes mesmo de Miller), quando o Morcego abandona a Liga da Justiça pela primeira vez para fundar os Renegados; e talvez mais que tudo marcou pra sempre a relação do Batman com a Mulher-Gato e o Coringa, fazendo o Palhaço do Crime torturar Selina com uma lavagem cerebral pra ela voltar a ser vilã abandonando seu romance com Bruce e fazendo o herói descontrolado quase matar o vilão de porrada, cena que virou clássica e inúmeras vezes referenciada como na Saga Silêncio e na sequência mais lembrada do filme O Cavaleiro das Trevas.





3 - Grant Morrison



Morrison tem o dom de agregar elementos fundamentais de quase todos os grandes autores do Morcego. Redefiniu pra sempre a relação do herói com os vilões na minissérie Asilo Arkham, uma das maiores HQs do personagem. Criou um clássico sobrenatural nos moldes dos anos 70 com Um Conto de Batman - Gothic. Solidificou mais do que qualquer outro autor a relação do Batman com a Liga da Justiça e a importância dele na equipe. Elevou o personagem a um nível de astúcia, técnica e improviso que o tornam seguramente um dos seres mais perigosos do universo. Transformou Batman em pai não adotivo, mas de sangue, ao trazer de volta pra cronologia e batizar Damien Wayne.

E deu um passo além com o Coringa e sua deliciosa teoria da super sanidade do vilão. Além disso, concebeu a percepção mais apurada possível sobre o Batverso. Morrison misturou de tudo um pouco, desde elementos de Barr até as histórias mais lúdicas dos anos 50, elaborando a tese espetacular de que de alguma forma, em algum lugar, todas as histórias do Batman aconteceram. E que sempre existirá um Batman. Reuniu tudo isso de maneira elegante e inteligente. A sacada do Batman de Zur-En-Arr ser outra faceta da personalidade do personagem foi genial, assim como a jornada emocional de Bruce através do tempo construindo ele próprio a lenda de Gotham City que, de certa forma, criou o Batman.





2 - Denny O'Neil



E chegamos a O'Neil. Eu acredito sinceramente que não exista ninguém vivo que tenha uma relação com Batman como ele tem. Quando a revista do Batman estava a beira do cancelamento nos anos 70, o desenhista Neal Adams convenceu a DC a resgatar as raízes sombrias do Cavaleiro das Trevas, perdidas desde a década de 50 por causa da censura. A empreitada juntou-se um escritor chamado Denny O'Neil e... ele nunca mais saiu. A dupla é a grande responsável pela versão moderna do Batman que conhecemos hoje. O'Neil inovou criando Ra's Al Ghul, um vilão diferente de todos os outros, e sua filha Talia. Foi além criando o Asilo Arkham, a "casa" dos vilões, e a Dra. Leslie Tompkins, talvez a personagem feminina mais importante depois da Mulher-Gato. Retomou a interpretação do Coringa como um maníaco homicida após muitos anos e resgatou o Duas Caras do limbo.

Imaginou as histórias do Batman como misteriosas e adultas marcando todas as gerações seguintes e reimaginou Batman\Bruce como um ser intimamente atormentado, mesmo procurando fazer o bem. O'Neil nunca mais se desvinculou do personagem, seguindo por décadas como a principal força criativa por trás das HQs, como escritor ou editor. Foi ele quem trouxe Miller na hora certa para a revista nos anos 80 e capitaneou as grandes sagas dos anos 90. Além de conhecer Batman como ninguém, sua versatilidade o permitiu mais do que a qualquer outro transitar entre a ingenuidade das histórias da Era de Prata até os desafios de anos posteriores, como a narrativa sofisticada de A Espada de Azrael, a crítica social como em Vítimas Inocentes, a ousadia de mostrar o personagem viciado em drogas ou com "poderes" ocultos como em Um Conto de Batman - Veneno e Um Conto de Batman - Shaman. São dele os roteiros definitivos sobre a origem de Batman e a tragédia que o criou que serviram de orientação para todos os seus sucessores: O Homem Que Cai e Não Há Esperança no Beco do Crime.




1 - Bill Finger



Apesar de Bob Kane ser apontado como o criador oficialmente, todo mundo que conhece o Cavaleiro das Trevas sabe: Bill Finger criou o Batman. Ele escreveu as primeiras histórias, definiu as bases da trama, inventou a identidade secreta, a origem, o fato de Batman ser um detetive científico. Finger inventou até mesmo o juramento de combater o crime a injustiça feito pelo jovem Bruce Wayne. Em parceria com o desenhista Jerry Robinson - e muitos outros desenhistas que também não creditados por Kane - criou Bruce Wayne, Comissário Gordon, o Robin Dick Grayson, Alfred, Coringa, Mulher-Gato, Charada, Duas Caras, Pinguim, Hugo Strange, Espantalho, Cara de Barro, Chapeleiro Maluco, Vicki Vale, Sal Maroni, Tony Zucco, Joe Chill, Lew Moxon, Thomas Wayne e Martha Wayne, Ás - o Batcão, o Bat-Mirim, a Batcaverna, o Batmóvel e Gotham City.

O que dizer pra esse homem além de um ''muito obrigado''? Dizem que nos quadrinhos quando um autor não recebe o crédito de sua história é utilizado o termo ''fingered''. Mas Finger merecia muito mais do que isso. Em 2005 Jerry Robinson homenageou o colega criando o Prêmio Bill Finger, concedido a artistas que não foram devidamente reconhecidos no mundo dos quadrinhos. Sem Bill Finger, não haveria o Cavaleiro das Trevas. Literalmente. Já que ele também inventou esse apelido.

Termino esse post lembrando que, coincidência não, não é só o Homem-Morcego quem faz aniversário em 2014. Dia 8 de fevereiro deste ano completaram-se 100 anos do nascimento do verdadeiro pai do Batman, Bill Finger. Fica a homenagem, mais do que justa e muito menos do que ele merecia.




OBS.: O Climax ficará em recesso nos próximos dias. Voltamos semana que vem.

4 comentários:

Renver disse...

Archie Goodwin fez pra mim umas das melhores histórias do Batman de todos os tempos

Gritos na Noite

caioegon disse...

Eu acho muito ruins as historias do Mike W. Barr, beirava a um parodia da série dos anos 90

Santiago disse...

Bela matéria Corto, aprendi muita coisa que não sabia.
Valeu!

Elwood disse...

Posição 0,5 Christofer Nolan - por molhar a cuequinha verde do inominável por todas as noites.

Caguei pra esse post. Todos sabem que a melhor versão é a do FEIRA DA FRUTA.

E aprende aee Cortizo como se faz um cast/resenha de qualidade: http://www.youtube.com/watch?v=1CU_4nOOrzQ

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